(Qua, 27 Set 2017 19:32:00)

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve condenação do Sport Clube Internacional de Porto Alegre a indenizar uma historiadora do museu do time no valor de R$ 5 mil por danos moras após ter sido vítima de assédio praticado por jogadores da categoria de base.

A empregada disse que trabalhou no museu do clube por três anos e pediu demissão por não suportar o tratamento que recebia dos jogadores. A trabalhadora recebia comentários inadequados sobre a aparência física, assobios, risadas e costumava se convidada para sair. A mulher comunicou o fato à chefia que, segundo ela, teria dito para não dar bola. A historiadora, então, entrou na Justiça.

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul condenou o time a indenizar a trabalhadora em R$ 5 mil. No entanto, a defesa do Internacional alegou que os atos constrangedores praticados pelos atletas e a omissão da chefia relatados pela empregada não foram comprovados. Por isso, o clube pediu a reforma da condenação.

No TST, a relatora do caso, ministra Dora Maria da Costa, com base na decisão do Regional, entendeu que todas as situações vividas pela trabalhadora causaram constrangimento pessoal. Por unanimidade, a Turma não aceitou o recurso e condenou a empresa.